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7 dicas para melhorar seu currículo com as Atividades Complementares

Ninguém gosta muito de perder tempo. Eu não gosto. Quando fiz a minha graduação, usei estratégias para construir um currículo diferente antes mesmo de eu colar grau e pegar o diploma. Uma estratégia bem simples foi encher a minha formação acadêmica com conteúdos diversificados, conteúdos que não eram contemplados na grade curricular da instituição.

Deu certo. Quando eu me formei eu tinha um monte de habilidades e conteúdos extracurriculares que me colocaram em vantagem em relação aos meus colegas. E foi um bom jeito de economizar tempo. Em vez de eu fazer apenas aquilo que a faculdade me oferecia, eu corria atrás de uma formação complementar, nos quatro anos de curso, ano após ano. Confesso, eu faço isso até hoje. Mesmo já tendo feito o doutorado, ainda fico buscando novos conteúdos e novas habilidades. Afinal, vivemos uma sociedade bem dinâmica.

Já como professora universitária, eu sempre gostei de estimular os alunos nessa busca de conhecimentos, inclusive como forma de posicioná-los para o mercado de trabalho. Na época em que eu cursei a minha graduação, não tinha isso de Atividades Complementares como hoje em dia, uma obrigação extracurricular. Naquela época era da consciência de cada um deixar o currículo com a própria cara. Daí, quando surgiram as Atividades Complementares, eu achei uma boa sacada do MEC. E penso que o meu chefe achou uma grande oportunidade me colocar como professora responsável pelas Atividades Complementares.

De lá pra cá eu juntei muitas dicas. Orientei muitos alunos em suas Atividades Complementares. Foram muitas indicações, muitos relatórios. Sempre pensando em ajudar os alunos a pensarem essas atividades como estratégia curricular, como um diferencial competitivo para o mercado de trabalho.

Veja as dicas que eu elaborei para você também se diferenciar e incrementar o seu currículo com as Atividades Complementares:

  • 1. Analise a grade curricular do seu curso

    Cada curso tem sua própria grade curricular. Geralmente essa grade curricular é pensada seguindo alguns princípios, algumas concepções, algumas diretrizes que fazem com que os cursos tenham abordagens diferentes em uma e outra instituição de ensino superior. Por exemplo: se você cursa Matemática, você pode ser ou bacharel, ou licenciado, ou encontrar um curso pleno. Os bacharelados são mais voltados para o mercado de trabalho, enquanto as licenciaturas estão preocupadas em formar professores. É assim com os cursos de Química, Biologia, História, Educação Física e muitos outros. Além disso, existem cursos com abordagem mais prática enquanto outros preferem oferecer uma formação mais teórica. Seja qual for o caso, você sempre pode potencializar a grade curricular do seu curso escolhendo atividades complementares que não estão previstas na sua formação básica.

  • 2. Analise o mercado de trabalho do seu curso.

    O mercado de trabalho tem sempre suas particularidades. Isso faz a formação complementar muito importante. Já não basta mais ter um diploma de graduação. É preciso ter diferenciais. Pronto! Taí outra boa dica de como usar as Atividades Complementares como estratégia profissional. Ao analisar o mercado de trabalho da sua área você poderá escolher Atividades Complementares mais direcionadas e mais alinhadas com o seu futuro.

  • 3. Analise quais tipos de Atividades Complementares você pode fazer na sua graduação.

    Cada curso define suas próprias regras para as Atividades Complementares. Isso significa dizer que uma instituição pode considerar Atividades Complementares algo que outra instituição não considera. É muito importante você verificar com a sua instituição quais os tipos de Atividades Complementares você pode fazer e quais as horas que você pode cumprir em cada categoria. Aqui tem um bônus, se você for verificar isso diretamente com o professor responsável pelas Atividades Complementares do seu curso, vá acompanhado de papel e caneta que, certamente, você vai sair da sala com muitas dicas para suas Atividades Complementares e para a sua carreira profissional.

  • 4. Faça um levantamento de possíveis Atividades Complementares.

    Oba! Chegou a hora de colocar tudo no papel e iniciar sua triagem e escolha das Atividades Complementares. Vamos combinar, nem a melhor pessoa com a memória do mundo sobrevive sem desenhar suas estratégias. Para traçar sua melhor estratégia de escolha das Atividades Complementares você vai precisar fazer um mapa, listar as possibilidades. Você pode fazer cursos online? Quais encontrou? Quantas horas têm esses cursos? Tem um congresso na sua área que você acha bacana? Quais as palestras você gostaria de assistir? E Webnários, será que contam? Para ajudar você nessa tarefa, que tal baixar o nosso Planner de Atividades Complementares, é gratuito. Nele, você vai encontrar a Roda das Atividades Complementares, um instrumento de avaliação muito bacana que vai ajudar você a visualizar melhor como anda seu envolvimento com as Atividades Complementares e quais caminhos seguir.

  • 5. Liste os prós e contras de cada e atividade.

    Pense bem, por que fazer uma Atividade Complementar e não outra? Como é que podemos nos balizar para que nossas escolhas façam sentido para nós, para o nosso currículo e para o mercado de trabalho? Uma boa opção, se você está em dúvida, é fazer uma tabelinha com os prós e contras de cada atividade que você pesquisou. Por exemplo, um certificado gratuito pode ser um pró, mas se o conteúdo ofertado não for bom, é um contra. Isso vai dar a você mais segurança e também vai servir como um instrumento de descobertas. O grande detalhe aqui é listar tudo – mas tudo mesmo – aquilo que aparece na sua cabeça sobre a Atividade Complementar que você escolheu para listar os prós e contras. Listar até o que parece mais inútil. Não gostou do texto de apresentação do Congresso? Contra! Os palestrantes tem um currículo invejável? Pró! Vai ajudar muito, principalmente para você saber o que você realmente quer.

  • 6. Verifique o custo-benefício dessas atividades.

    Custo-benefício é a relação estabelecida entre o que você investe e o que você recebe em troca. Complementa as suas opções de prós e contras. Ao estudar, você investe seu tempo em troca de conhecimento. E se você investe dinheiro, espera obter melhores oportunidades como recompensa. E é justamente esse o ponto de escolha para as suas Atividades Complementares. Pergunte-se sempre: o que eu vou receber em troca? Vale o meu investimento nesse curso online? É uma via de mão dupla: você já reparou que toda e qualquer Atividade Complementar que você faz deve ser aprovada pelo professor responsável? É que nesta relação de custo-benefício alguns valores devem ser levados em conta. Qualidade e relevância também importam. Observe que nenhum professor quer que você se forme de qualquer jeito, só pra ter um canudo na mão e ser mais um no mercado de trabalho. Nós, professores, queremos que nossos alunos caminhem sempre adiante, e nos superem!

  • 7. Escolha aquelas que tenham mais a ver com você.

    Essa é a melhor dica de todas e se resume numa única ideia: não adianta nada você traçar a melhor estratégia de todas se ela não tiver a ver com você. Hoje, mais do que nunca, o mercado de trabalho é feito por pessoas e, muito melhor, se elas puderem adequar seus propósitos de vida com a satisfação profissional. Isso gera uma energia extra e, certamente, você fará as suas atividades com mais afinco. É esse envolvimento com a profissão que colocará você sempre um passo a frente. Então, lembre-se sempre de incluir quem você é e o que você gosta nas suas estratégias de carreira.

E aí, gostou das dicas? Espero que sim! E não se esqueça, precisando de ajuda com suas Atividades Complementares, é só entrar em contato.
É um prazer ajudar.

Até mais,
Fernanda.

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