Não tem jeito, todo estudante de ensino superior, cedo ou tarde, acaba se preocupado com as horas complementares exigidas pelo seu curso de graduação. Eu gostaria de ter a certeza de que você planejou suas Atividades Complementares desde o primeiro semestre, mas o que eu vejo no dia-a-dia são alunos desesperados porque deixaram tudo para a última hora.
– Mas prô, antes tarde do que nunca!
É verdade, antes tarde do que nunca, mesmo porque todo aluno depende das Atividades Complementares para se formar. E depois de tanto investimento, de tempo e dinheiro, o jeito é se esforçar em dobro e se formar.
Mas vamos analisar com calma e ver se as coisas não se ajeitam melhor se a gente conseguir planejar tudo direitinho e não deixar para amanhã o que a gente pode fazer hoje.
Análise 1 – Tempo x Oportunidade.
Já disse muitas vezes aqui, e repito, a composição das Atividades Complementares que você deverá fazer para se formar depende do Plano Pedagógico do seu curso. E você tem à sua disposição um professor responsável para tirar suas dúvidas e para te ajudar a descobrir o que você pode e o que você não pode fazer.
Na maioria das instituições, as Atividades Complementares podem ser feitas desde o primeiro dia de curso, até o último. É aí que mora o perigo. A gente recebe essa informação logo na primeira semana e vai coçando a barriga, deixando pra depois porque, afinal, ainda temos três, quatro anos pela frente, tempo de sobra.
Então você passa pelo primeiro semestre de boa, pelo segundo semestre de boa e por aí vai, você se acostuma e chega ao último semestre sem ter se preocupado – como deveria – com as Atividades Complementares. Ou melhor: sem ter se preocupado em usar as Atividades Complementares como estratégia para a sua carreira, como estratégia para melhorar o seu currículo.
E isso gera uma sensação de perda de tempo e oportunidade porque deixando para o último segundo, você terá que fazer as atividades que você encontrar e não as que você poderia parar, pensar e avaliar serem as melhores para o seu futuro.
Note: com o tempo correndo ao seu favor, você pode escolher Atividades Complementares que façam sentido pra você, e que contribuam, de fato, com a sua formação profissional.
Análise 2 – Tempo x Qualidade.
Você já teve aquela sensação de que se tivesse feito alguma coisa com mais tempo, teria feito melhor? Ou, se pudesse voltar no passado, teria feito diferente?
Essa sensação de tempo perdido também acontece durante a nossa graduação. Quem nunca pensou que se tivesse dedicado mais tempo àquele trabalho, teria feito melhor? Se tivesse mais tempo para estudar para a prova, teria tirado uma nota melhor? Com mais tempo parece que tudo fica melhor porque, como dizem, a pressa é inimiga da perfeição.
Com as Atividades Complementares é a mesma coisa: você pode tirar o melhor proveito delas durante os três ou quatro anos de curso, ou pode se enforcar deixando tudo pra depois. Neste último caso, você passará pelas Atividades Complementares como um foguete, atropelando o resto de tempo que você ainda tem, e tendo certeza de que se você tivesse usado todo o seu tempo de curso, você teria escolhido Atividades Complementares com mais qualidade, com um conteúdo realmente interessante, teria estudado mais e aproveitado melhor.
Mais ainda: com um belo planejamento das suas Atividades Complementares, você teria um currículo bem mais bacana – e não foi por falta de oportunidade –, mais competitivo e mais atraente para o mercado de trabalho. E, com certeza, seria um profissional mais qualificado.
Análise 3 – Tempo x Dinheiro.
Certamente você já ouviu a máxima: tempo é dinheiro! A lógica é bem simples. Se você se planeja as coisas com antecedência, você consegue economizar. Caso contrário, paga mais caro. E, sejamos sinceros, ninguém quer pagar um semestre a mais de curso porque não planejou direitinho suas Atividades Complementares, né?
A grande questão aqui é o uso do tempo, como uma força produtiva. E o que essa força rende no final das contas. Há um esforço muito grande em fazer um curso superior, e prolongá-lo vai lhe tomar mais tempo, e dinheiro.
Outra questão é o uso dessa força produtiva canalizada para um propósito. Você também precisa se esforçar com as suas Atividades Complementares. Elas demandam tempo e, muitas vezes, você vai precisar pagar por um curso, uma palestra, um seminário. É um investimento que você faz na sua profissão. E, nesse caso, ao deixar pra última hora, você corre o risco de pagar mais e obter menos, ou até mesmo pagar por algo que você não queria, mas ficou sem opção.
Veja, se você vai pagar por um curso, vai pagar para obter conhecimento. A ideia não ter um certificado e garantir seu diploma na faculdade. A ideia é você adquirir habilidades extras que te destaquem em relação aos seus colegas de curso, e que torne seu currículo atraente para o mercado de trabalho.
É só sair rodando a internet para descobrir muitos e muitos cursos caça-niqueis, cursos que não vão ensinar nada e que você vai pagar o certificado pela urgência de se formar. E você não estaria fazendo bom uso nem do seu tempo, nem do seu dinheiro.
A parte boa é que sempre dá pra correr atrás do tempo perdido. Então, nada de esmorecer. Bola para frente, sempre!
Se você não sabe por onde começar a se organizar, baixe GRÁTIS nosso Planner das Atividades Complementares. Pode ser muito útil!
Se você precisar de ajuda, conte comigo! É só mandar um e-mail.
Nos vemos em breve, um grande abraço,
Fernanda.